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E Agora, O Que Você Vai Fazer?


E Agora, O Que Você Vai Fazer?

“Senhor, que queres que eu faça?”
— é a pergunta mais importante que podemos fazer nesta vida.
Élder Ezra Taft Benson – Manual Professor Doutrina Evangelho, lição 29, p.124.

                Depois de muitos “bons anos de sedentarismo e desfrutar de muita preguiça”, enfim, resolvi FAZER o que tinha de ser feito, iniciei algumas atividades físicas; na primeira aula, a instrutora começou a mostrar-me qual era o movimento correto a ser realizado por mim e à medida que ela demonstrava por repetição, foi contando até cinco; de brincadeira, perguntei a ela se as cinco repetições dela poderiam ser abatidas nas minhas; ela educadamente me disse, “as minhas servem apenas para mim, mas você precisa FAZER as suas próprias.”
               
                “A vida celeste pode ser alcançada por todos os que cumprirem os requisitos.
                NÃO BASTA SABER. É PRECISO FAZER.”
                Presidente Spencer W. Kimball – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 01, p.1.

                Uma verdade precisamos aprender por definitivo, se você não fizer o que precisa ser feito em prol de seu progresso e edificação, ninguém, mas ninguém mesmo vai poder fazer por você. Não há como “comprar um diploma de discípulo perfeito” e ser aceito no Reino de Deus; a verdade é simples, precisamos “Ser” e não apenas “Ter”.
                Para “ter”, ainda é possível receber de alguém, como uma herança, por exemplo, mas “Ser”, só é possível alcançar este nível de perfeição se nos tornarmos pelo ato de fazer, fazer e sempre fazer até você se “tornar”. Na verdade, ao invés de dizer que o Salvador tem um grande amor, melhor seria dizer: Ele “É” amor.
                Se você “tem” um objeto caro e precioso, alguém pode roubá-lo de você, mas se você “É” alguma coisa de valor, como por exemplo, um artista, um médico ou um músico, isto nunca poderá ser roubado e nem arrancado de sua pessoa. O homem honesto e integro, ele apenas “É” porque praticou aquilo que ele desejou se “Tornar”, então, pode-se dizer que seria mais perfeito falar que ele “É” honesto ao invés de apenas falar que ele “tem” honestidade.
                Certa ocasião, em tempos de vacas gordas, fui a uma grande loja de eletro doméstico em minha cidade e lá resolvi levar dois aparelhos de última geração; o valor era considerável, e eu não comprava a prazo já há alguns anos e somente usava o pagamento a vista ou usando o cartão de crédito, no entanto, uma ideia diferente veio a minha mente, decidi que levaria uma proposta ao vendedor de que compraria apenas pelo financiamento da loja e sem nenhum valor como entrada. Imaginei que pelo valor na época (quando lançaram o aparelho de dvd) e não ter referências de compras de crédito no carnê, eles logo me diriam que não poderiam efetuar a compra. O vendedor muito educado, realizou tudo que lhe era por competência e me orientou que me conduzisse ao setor de cadastro e crediário e lá chegando, vivi uma experiência como nunca antes em minha vida.
                Sentei-me à frente de um homem sorridente e educado, este, realizou algumas poucas perguntas e em meio a estas, lhe disse que conhecia um grande amigo que realizava o mesmo trabalho dele, discretamente perguntou-me a respeito deste amigo e assim prosseguiu o atendimento enquanto também usava o telefone. Minha surpresa foi que de forma rápida e simples o cadastro fora aprovado e nenhum impecílio aconteceu. Até neste momento, tudo fora aparentemente normal, no entanto, perto de vencer a primeira parcela, fui novamente até a loja e paguei o débito, e lá novamente vi e cumprimentei o funcionário que me atendera anteriormente, fiz o que havia de fazer e fui embora.
                A parte interessante e espantosa foi quando depois de alguns dias, ao encontrar o meu amigo que trabalhava também como analista de crédito, ele relatou-me o seguinte: Certo dia o funcionário analista de crédito que me atendera sorridente e educado, sabendo que eu conhecia alguém em comum, ligou desesperadamente para ele dizendo que havia um cliente querendo realizar uma compra de valor alto, sem nenhum quantia como entrada e que não possuía nenhuma referência de compra à credito no mercado (naquela época compras pelo cartão de crédito não eram usadas como referências para abrir um crédito) e pedia a ele desesperadamente uma dica sobre minha vida e honestidade. Meu amigo lhe deu as maiores garantias possíveis e ele por fim aprovou meu pedido de crédito por duas razões, a primeira pela palavra e garantias do meu amigo, a segunda, pasmem, ele afirmara que alguma coisa em sua cabeça, repetia incessantemente, que era a frase – ele é honesto, ele é honesto.... O funcionário relatou ao meu amigo esta experiência de ouvir em sua mente sobre minha honestidade, justamente no dia e hora em que acabara de passar por ele para pagar a primeira parcela do crediário, assustado ele disse por telefone que iria desligar pois o moço viera sim, honestamente pagar a primeira parcela.
                Talvez para aquele homem esta experiência nem mais seja lembrada depois de tantos anos que se passaram, mas não para mim; aprendi que o Senhor sabe aonde estou ainda que eu seja apenas um pontinho minúsculo dentro da vastidão infinita de mundos sem fim; Ele, o Senhor, sabia por onde eu andava, Ele, o Senhor, mostrou Sua mão a mim como que dizendo, “Sei quem tu és, conheço as tuas obras, sei por onde esteve, aonde estás agora e sempre, sempre saberei por onde andarás, e sempre, sempre estarei a tua frente, portanto, teus inimigos, serão meus inimigos, teus amigos, serão meus amigos; segue meu filho, em paz até o dia de nos reencontramos novamente.”
                 
                “O que é preciso fazer para ser condenado? Nada. Basta isso e já se está perdido – condenado – ficar sem fazer nada é o suficiente. Essa é a lei deste mundo físico. Se você ficar sentado por tempo demasiadamente longo, nunca mais conseguirá se levantar. Se você nunca levantar o braço, logo não conseguirá levantá-lo, ainda que deseje fazê-lo. Se permanecer no escuro e nunca usar os olhos, logo ficará cego. Esta é a lei do mundo mental. Se você nunca exercitar o cérebro – nunca estudar, ler nem conversar com ninguém, nunca permitir que alguém lhe dirija a palavra, a sua mente ficará vazia – talvez fique louco. O pior castigo que lhe poderiam infligir não é 20 anos de trabalho forçado, mas 20 anos confinados a uma solitária. Esta é a lei do mundo espiritual. Simplesmente feche o coração a toda a verdade, e logo não conseguirá acreditar em mais nada – esse é o castigo mais severo que existe por não se aceitar a verdade. O processo de desintegração e morte começa quando o homem se isola das forças que fazem a vida. O corpo, mente e espírito conservam-se vivos através do uso constante e construtivo.”
                Charles Steizle – Citado por Presidente Spencer W. Kimball em O Milagre do Perdão, p.95.

                Li certa vez um texto muito interessante; este dizia que há muitas pessoas que são como atletas que correm apenas os cem primeiros metros, são muito rápidos, mas há pessoas que são mais determinadas e se especializaram em maratonas; ou seja, a maioria começam muitas coisas e poucas dessas são realizadas, mas outros, são mais decididos e mantem o ritmo e ainda que tropecem, nunca desistem; precisamos de homens e mulheres que sejam capazes de superarem a si próprios e venham a irem mais longe, muito mais além de suas iniciais perspectivas.
               
                “Não estou pedindo mudanças entusiásticas de pouca duração em nossos níveis de desempenho, mas sim, uma resolução permanente... fazer um trabalho melhor, alongar nossos passos...
                Os problemas do mundo não podem ser solucionados por céticos ou cínicos, cujos horizontes estão limitados pelas realidades mais imediatas. Precisamos de homens que possam sonhar com ideias nunca antes havidas, e que se perguntem: Por que não?”
                Presidente Spencer W. Kimball – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 20, p.67.

                O problema real de nós, seres humanos é que, mais sabemos do que fazemos. Temos uma curiosidade aguçada, mas uma preguiça mortal na hora de fazer. O mal dos dias de hoje é que o povo deseja as coisas de forma instantânea, não estão dispostos a construir algo ao longo de anos de sua vida. Há conquistas em nossa vida que jamais serão alcançadas com apenas alguns poucos esforços de imediato, as verdadeiras e mais importantes transformações na alma humana são as que levam uma vida inteira de perseverança e insistência em nos tornarmos semelhante ao Salvador Jesus Cristo.
               

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